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domingo, 30 de outubro de 2011

Visita ao Museu Municipal Leonel Trindade


No dia 28 de outubro, a turma do 7º B fez uma visita de estudo ao Museu Municipal Leonel Trindade. Guiada pelo técnico de museografia Carlos Anunciação, a turma descobriu o Castro do Zambujal e experimentou, em oficina, materiais, técnicas e instrumentos dos primeiros períodos da história da humanidade.
Foi uma aula de história diferente, e os alunos tiveram uma boa participação.
Apresentam-se agora algumas fotografias e daqui por mais uns dias teremos os trabalhos dos alunos para partilhar.









































Ateliê de expressão e comunicação - 2


3º desafio:
Inicialmente com base na memória do próprio nome (quem o escolheu, porquê, que sabes deste nome…), acrescentado depois de uma pesquisa na Biblioteca acerca das suas origens e de personalidades que tiveram o mesmo nome, os alunos construíram textos e fizeram ilustrações em torno do nome próprio.
Ilustradores: Gonçalo Rafael e Carlos Miguel
Gosto do meu nome!
Orgulho-me dele!
É nome de pai,
É escolha de pai,
E vem de longe! Do fundo dos tempos!
Sou o Gonçalo Pinto! E isto é o que eu sinto:
Gosto de cozinhar
Gosto de estar com os amigos
Mas mais que tudo…
Gosto de jogar à bola!

O meu nome é Carlos
Como o meu pai e o meu avô!
É nome que tem raízes
Lá longe em reis e imperadores
E cá perto na família!
É nome que vem da Alemanha
E diz do alemão trabalhador!
Como o meu pai e o meu avô!

Ilustradores: José e Sebastião
 José desmazelado
Anda sempre atrapalhado
Arma muito banzé
Quando cheira a chulé
É tão distraído
Que partiu o tripé
Por andar nele em pé
Quando anda de triciclo
É certo e sabido
Que parte o manípulo
Este José
Em lugar de trabalhar
Anda a brincar
É um José Barnabé
De cabelos em pé.

O meu nome é Sebastião
Quem o escolheu foi o meu pai
Que o tirou do seu pai.
É um nome do latim
"Augusto" ou "venerado".
Foi depois nome de um rei
Que foi muito "Desejado".
Eu sou também rei lá em casa
Também eu fui desejado,
Eu sou Sebastião!

Ilustradores: José e Sebastião
Os meus pais chamaram-me Gonçalo!
E eu gosto!
É um nome bonito
De guerreiro combatente.
Como eu!
Gosto de descobrir lugares,
De andar por seca e meca.
Como um guerreiro antigo
Ou como São Gonçalo de Lagos.

Ilustradores: Ricardo, Miguel, Pedro e Gonçalo Filipe

Ricardo é nome de amigo
De compositores, de reis e de poetas
Tem origem na França
E mais longe na Germânia.
Significa poderoso!
Este nome cai-me bem
Eu tenho força
De Ricardo coração de Leão
E talento de Ricardo Reis.



O meu nome é Mikhael
Mas não sou hebreu
Sou português
E chamo-me Miguel!
O meu nome é Miguel
Que é o outro nome de Deus
Ter este nome
É ter o nome de Deus
Em hebraico é Mikhael
Mas eu não sou hebreu
O meu nome é português
Miguel – este sou eu!
Ilustradores: Luís e Rodrigo

 
Rodrigo é o meu nome!
Foi minha mãe quem o escolheu!
Sou Rodrigo, como o meu bisavô!
E sou Mota
Como gosto que me tratem
Porque acho que me dá sorte!
Como deu aos campeões
De dois títulos nacionais!

 

                                                          


Luís Cortês vem do francês,
Mas também do alemão.
Foi escolha do meu pai,
Mas também da minha mãe.
Luís é um nome de família,
Mas também de reis e santos.
Sou um Luís brincalhão,
Mas também algo nervoso!


Ilustradores: Mónica, Isabella, João e Maria

João é nome de liberdade
À mistura com bondade.
Assim sou eu,
Por vontade de um tio meu.
Sou cigano e sou João
Percorro feiras e festas
Trabalho como um leão.



 Sou a Isabella
De cabelos ao vento e tez morena.
Pela mãe e pelo pai fui criada
E sempre muito amada!
Cresci assim… muito simpática
Sempre a cantar e a encantar,
Com a alegria do país tropical
                 Sinto-me agora bem, em Portugal.              

                                            Madrugadora        Amiga
                                            Alegre                     Dedicada
                                            Responsável          Elegante
                                            Incrível                   Luminosa
                                            Ambiciosa              Alta
                                                                            Inteligente
                                                                            Dorminhoca
                                                                            Estranha
Mónica Colmonero
Rima com amarelo
Que é a cor do Manel
E é cor do sol intenso
Que aquece o coração
E pode ser letra de uma canção.
Sou Mónica e Sofia

Sincera e com sabedoria!

 

domingo, 23 de outubro de 2011

Formação cívica 2


"Ouvir os outros".

Na sequência da conclusão da aula anterior, fizemos o "jogo do boato". A professora leu uma fábula de Esopo, estando fora da sala seis alunos. Um dos que ouviu a história na sala contou-a a um colega que foi convidado a entrar; este contou-a ao seguinte, que entrou depois; e assim sucessivamente. A história foi sendo alterada e encurtada, cada um ciente de estar a dizer exatamente o que ouvira.

No momento da reflexão, os alunos escreveram estas ideias:
  • Percebi que nas aulas nunca ouvimos tudo o que os professores dizem, e ouvimos coisas diferentes uns dos outros.
  • Ouvir os outros é uma qualidade fundamental na nossa natureza. Deus deu-nos ouvidos e boca, para ouvirmos mais do que falarmos.
  • Devem ouvir-se as pessoas com a máxima atenção, e ter muito cuidado com os boatos!
  • É importante ouvir os outros e compreender o que dizem, e ter cuidado para não inventar.
  • Ouvir os outros é estar com atenção ao que dizem!
  • Os boatos aparecem facilmente, basta uma pessoa não saber ouvir.
  • Temos de ouvir bem os outros para não dizermos asneiras.
  • Às vezes pensamos que estamos a ouvir tudo o que nos dizem, mas afinal só registamos um pouco daquilo que foi dito. Se estivermos com muita atenção, lembramo-nos de mais coisas!
  • Ouvir os outros é escutá-los atentamente até ao fim, sem nos distrairmos, para percebermos o que é dito.
  • Este jogo mostrou a nossa "capacidade" de ouvirmos alguém e dizermos de forma completamente diferente aquilo que foi dito.
  • Não nos conseguimos lembrar de tudo o que ouvimos.
  • Ouvir bem os outros é respeitar a vontade de uma pessoa comunicar connosco.
  • A ouvir os outros aprendemos coisas que ainda não sabemos.
  • Ouvir os outros é respeitá-los e estar atento ao que dizem.
Alexandru, Ana Rita, Bárbara, Beatriz, Bebiana, Bernardo Filipe, Bernardo Lourenço, Bruno, Carlos Alberto, Carlos Eduardo, Diogo, Emanuel, Francisco, Gonçalo, Isabella, João, José, Luís, Maria, Miguel, Mónica, Pedro, Ricardo, Rodrigo, Sebastião, Carlos Miguel, Gonçalo Rafael.

domingo, 2 de outubro de 2011

Ateliê de expressão e comunicação - 1


Desafio:


Se as pessoas desenvolvessem, subitamente, a capacidade de respirar debaixo de água, mantendo a de respirar o ar… o que se modificaria no mundo como o conhecemos?


Histórias construídas
por cada um dos grupos de trabalho, a partir do conjunto das ideias do grupo grande.




O rei dos mares







Era uma vez um rapaz que estava a pescar, e um peixe enorme mordeu o anzol da sua cana de pesca, puxando-o para o fundo do mar. Quando caiu, viu que conseguia respirar debaixo de água e pensou "Isto é uma maravilha!". Pouco depois, ouviu uma baleia
e o seu canto encantou-o e hipnotizou-o.

Quando acordou deste estado de maravilhamento, procurou um sítio para comer qualquer coisa e para descansar. Encontrou-o num restaurante chamado "Krusty Krabs", onde não se matavam nem comiam peixes, mas havia outros alimentos. Estavam ali muitas sereias e outros rapazes como ele!
Ao sair, já mais tranquilo, viu por ali barcos antigos e objetos que ao longo dos séculos foram parar ao fundo do mar. Agora, pelo contrário, havia pessoas, ou peixoas segundo lhe disseram, e objetos, e construções porque ninguém se afogava. Pensou para si próprio que os nadadores salvadores já não eram necessários, e teriam que procurar novo emprego!
Percorreu devagar aquele lugar! Havia lojas, escolas, um cinema, e um estádio de futebol. Reparou que nas lojas as roupas eram diferentes das que conhecia, com outros materiais e até outras cores, mais adequadas a andar debaixo de água. Passou por ele um subcar e ele pensou "que maravilha, estou a ver coisas com que nunca sonhei!"

José
Maria
Sebastião                                                                   Ilustrações: José e Sebastião


No Fundo do Mar Mediterrâneo


Esta história passa-se no fundo do mar mediterrâneo,
e as suas personagens são rapazes que gostam de jogar futebol.

Estes rapazes não são grandes jogadores e dão pelo nome de aquapeixes. Apesar disso, foram, no ano passado, convidados para participar no campeonato mundial subaquático de futebol, e aceitaram o desafio com entusiasmo.



No entanto, o seu grau de distração era enorme, e quando olhavam para as claques de belas sereias nem sabiam para onde chutar a bola. Por isso, perderam todos os jogos em que participaram!



Desinteressaram-se da prática deste desporto e agora gostam é de ir para o centro comercial, ver o movimento, ir ao cinema, e ficar muito tempo a olhar para as sereias que por ali andam. Quando aparecem outros rapazes, normalmente os da equipa rival, os “magníficos”, acabam muitas vezes a lutar uns com os outros e as sereias a rirem-se da situação.


Ontem, num dos seus passeios, viram, numa montra, uma bola impressionante, que mais parecia uma estrela do mar; juntaram as moedas de todos e compraram-na. Voltou-lhes o gosto da bola, e foram dar uns toques para a praceta no bairro onde moram. De repente… apareceu um tubarão martelo! Ficaram muito assustados, mas um polícia que ali passou afastou-o com o seu tyser. Parecia que jogar futebol não era muito fácil!


João
Luís
Miguel
Ilustrações: Pedro, Maria, João e Luís                                                              Pedro

O mundo debaixo de água


Nesta história as personagens são peixoas, e a ação desenrola-se debaixo de água. Trata-se de um grupo de peixoas adolescentes, com cerca de 16 anos, de diferentes alturas, e fisicamente nada parecidos, mas todos eles inteligentes e ativos.
O que gostam de fazer é ajudar a resolver os problemas de poluição que afetam o sítio onde vivem. De facto, na sua terra, há muitas peixoas como eles que não se preocupam com o meio ambiente e poluem a água das formas mais dramáticas. Os plásticos e outro lixo que atiram fora, sem qualquer cuidado, mata peixes e peixoas, para além de dificultar os movimentos e o convívio. Eles tentam com os seus esforços resolver o grave problema da falta de qualidade de vida debaixo de água, limpando os locais onde moram e alertando as peixoas para o mal que provocam a todos.


Mónica
Ricardo
Rodrigo
Isabella

Formação cívica 1


"Na Casa Grande
cada um só está só
quando precisa de estar assim.
Quando alguém diz:
"Preciso de estar só",
isso não significa que se sinta
abandonado ou rejeitado,

mas apenas que necessita de olhar-se
por dentro e a partir de dentro.
Estar só é estar a sós.
(…)"
(Ribeiro, João Manuel, e Rodrigues, Ricardo (2009). A Casa Grande: Manifesto de Cidadania. Porto: Edição Trinta por uma linha.

Esta foi uma das nossas conclusões depois do debate acerca da formação cívica. Pensámos juntos que estar sozinho é importante para nos conhecermos, mas que precisamos dos outros, para nos ajudarmos mutuamente. Na relação com os outros descobrimos a importância dos valores, e neles do respeito. Pensámos que o respeito tem que vir de dentro de nós, que não pode ser apenas o cumprimento de normas porque somos obrigados, ou temos medo… O respeito são os limites que nos impomos para vivermos bem uns com os outros. Aceitando cada um com as suas diferenças e particularidades.
Refletimos ainda acerca dos atos que podem ser manifestações de desrespeito. Às vezes fazemos coisas em que não pensamos!
Se podemos manter limpo, porquê sujar?
Agora que pensámos neste assunto, fizemos, inspirados pelo autor José Manuel Ribeiro, um texto sobre as atitudes cívicas, neste caso o respeito.

CONVIVER é…
Manter o mobiliário e os espaços limpos e em bom estado,
Cuidar dos espaços, dentro ou fora das casas, para que estejam asseados,
Usar com cuidado os objetos, meus ou dos outros,
Partilhar as coisas, zelando para que não se estraguem.

Usar um tom de voz suave, em todos os locais,
Estar sentado de forma adequada,
Cumprir as regras definidas para cada espaço onde estamos (a Igreja, a escola, o café, a biblioteca…),
Num espaço novo, perguntar as regras do sítio.

Tratar com amabilidade toda a gente,
Falar corretamente com todas as pessoas, os professores, os pais, os colegas…
Discutir os assuntos, sem agressividade ou violência,
Ajudar quem vive ao nosso lado,
Obedecer aos adultos que nos orientam.

Aceitar as diferenças,
Ouvir os outros.

Alexandru, Ana Rita, Bárbara, Beatriz, Bebiana, Bernardo Filipe, Bernardo Lourenço, Bruno, Carlos Eduardo, Diogo, Emanuel, Francisco, Gonçalo, Isabella, João, José, Luís, Maria, Miguel, Mónica, Pedro, Ricardo, Rodrigo, Sebastião,