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domingo, 9 de dezembro de 2012

Ciências Físico-Químicas – Construção de um pluviómetro


"A pluviosidade é a quantidade de chuva que cai num local e pode ser medida com um pluviómetro. Os alunos construíram um pluviómetro rudimentar com uma garrafa plástica e calcularam a área da base da garrafa.
Depois de recolhida água da chuva, os alunos irão concluir a experiência."
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 18 de novembro de 2012

Ateliê de Expressão e Comunicação

2º desafio - Olhar o quadro da sala de aula e… ver com a imaginação!
 
Na sequência da criação dos textos que o quadro branco suscitou,
a imaginação voou para as imagens.
1 – Uns inspiraram-se no próprio quadro:
 

 
         
2 – Outros viram as histórias dentro dele, ou as imagens da turma (mascotes muito inspiradas):
 
 
 
3 – O Zé viu a própria escola:

domingo, 21 de outubro de 2012

Ateliê de Expressão e Comunicação



1º Desafio - Olhar o quadro da sala de aula e… ver com a imaginação!


Era uma vez um quadro! Esse quadro era muito importante!
Num certo dia foi removido. Quando chegou à sua nova residência cruzou-se com outro colega quadro e teve muita pena dele porque esse quadro já estava muito velhinho. Instalou-se em Torres Vedras, na Escola Secundária Henriques Nogueira, na sala B1-05. Colocaram-no na parede, e logo travou a primeira amizade, com a parede mais próxima.
Certo dia, começou a escola, e ele estava muito bonito, vestido de branco e muito alegre. Viu muitos meninos e também várias professoras. Mas, se teve a sua primeira amizade, teve também uma amizade oponente, que foi a caneta, a caneta preta, que, quando lhe tocava, o deixava sujo e deselegante. Ficou rapidamente mascarrado. Na altura, ficou um bocado triste, mas sabia que tinha que estar disposto a trabalhar e isso implicava enfrentar adversidades. E trabalhou sempre com alegria, abraçado à sua amiga parede que nunca o deixou entristecer.
José Fernando

É branco
Está sujo, com manchas negras
Está encostado às paredes, que dão as mãos ao teto
Serve para desenhar palavras
Tem metal prateado à sua volta
Está abraçado a um candeeiro
Que o ilumina e que fala com ele
Olha pelas janelas e vê o mundo

Luís Cortês    

Nele vejo vários dias a passar e a deixar marcas em forma de manchas.
Ele está abraçado à escola através das paredes do teto e do chão, que são os seus braços.
Sem ele, víamos menos e sabíamos menos.
Nele, vejo manchas de tinta mal apagada!
Sebastião

O quadro está sujo. Mas é uma sujidade cheia de coisas para descobrir. Eu vejo um cavalo à solta, a passear pelo parque verde. Montado no cavalo, vejo um cavaleiro que salva a linda princesa Bianca, quando está prestes a ser raptada pelo dragão, gigante, preto e com riscas. O quadro branco parece-me um écran de cinema.
Miguel
Vejo um simples quadro branco, que fala com um projetor, que fala com as luzes, que falam com a parede. Enfim, ouço uma enorme tagarelice quando olho este quadro.
Parece-me que passou sobre ele uma pulga carregada de micróbios e pegou a peste ao nosso quadro branco. Mas… um simples apagador pode fazer desaparecer letras, números, desenhos, e também a peste. Que bom! Ele pode ficar, de novo, um quadro branco radioso, como um sol tão intenso que perde a cor.
Beatriz

Era uma vez um quadro muito jovem, branco e com manchas negras. Tinha apenas três amigos, de quem gostava muito: o écran, a quem puxava por uma manga quando queria conversar; a parede, que era o seu apoio; e a fita de metal que o rodeava e com quem andava sempre de mãos dadas.
O quadro e os seus amigos viviam numa sala, onde também morava o 8º B. Quando não estava ninguém nesse lugar, estes amigos comentavam uns com os outros que a turma era um bocado barulhenta, mas gostavam da sua companhia, e ficavam tristes quando os jovens iam embora.
Como eles não eram mais do que um quadro, uma parede e uma fita de metal, os dias passavam assim, sempre iguais. E eram bons!
Ricardo

O quadro tem manchas – marcas de um apagador, que apagou frases e contas que alguém registou.
Fica por baixo de um pano enrolado que, ao desenrolar-se, o cobre. Nesses momentos, têm conversas infinitas sobre muitos saberes, que alguém aí vai registando.
O quadro costumava ter um suporte onde repousavam as canetas; mas não se davam bem, ele e o suporte. Este estava sempre a sair dali, ao mínimo toque de alguém. Agora, o quadro está sozinho!
O quadro guarda muitas memórias das turmas que passam pela sala onde mora, das histórias que ali acontecem, e das pessoas que nele escrevem.
Ele é muito respeitador, pois está sempre na parte da frente da sala e olha-nos nos olhos.
Esteve sempre de mão dada com a parede e gosta tanto da sua sala que nunca a abandonou. Ali conheceu mesas, cadeiras e muitos outros objetos, e todos são os seus melhores amigos.
Ana Rita

Prepara-se uma guerra sem salvação! Há guerreiros das trevas, com cobras venenosas, num quadro mágico, branco. Imagino-o com mil palavras e muito poderoso, porque as palavras são poderosas, e delas fogem muitas pessoas, aflitas. Preparam as malas, e o dinheiro, e fogem pelo mar, mas este está cheio de tubarões. Não há fuga possível? Eis que surgem os espíritos bondosos, em luta contra o mal. E ganham, e no final recebem uma estatueta com um pelicano gravado.
Rodrigo












Um quadro branco com manchas pretas parece um dálmata, que está encostado à parede a descansar.
Este dálmata nasceu de uma explosão causada por um cientista, que estava a tentar clonar dálmatas. Criou, no entanto, uma “coisa” quadrada, branca, com manchas pretas. Pensou que podia ser o início de uma raça de cães gigantes; mas … este não se move!
Alexandru

Vejo um quadro branco com os braços a agarrar a parede. Imagino que, à noite, no Inverno, sai para apanhar chuva e lavar-se, ou poder apreciar um belo céu estrelado.
Emanuel

Numa sala de paredes brancas, há um quadro que, aparentemente, não é mais do que um simples quadro branco. Mas, àqueles que tiverem a fantástica capacidade de o olhar com olhos de ver, este transmite emoções… como o cansaço de estar sempre sozinho, e a trabalhar sem se mexer, ou a tristeza de não poder sair do mesmo sítio.
De repente, começo a visualizar nele algumas medalhas e, para além de me parecer uma peça jovem e clara, afigura-se-me ser um cenário de romance e traição das diversas mulheres de Luís de Camões.
Neste momento, o quadro começa a mudar de feições;… vê-se nele a época medieval, com pessoas a apanhar peste negra e a andarem desesperadas de um lado para o outro!
Lúcia

Os melhores amigos são o quadro e a parede porque não há ninguém que os separe. Hoje, o quadro vestiu uma camisola branca com alguma sujidade, mas o seu amigo abraçou-se a ele, para não ficar triste com a sua camisola preferida suja de óleo. A amiga parede ficou com o coração cinzento por ver o seu grande amigo a chorar. Mas… a parede acendeu a luz e teve uma ideia! Comprou-lhe uma camisola nova, tão branquinha como a neve acabada de cair!

Bernardo P.


















O quadro é novo e está encostado à parede por quem está apaixonado. Nele podemos desenhar, escrever poemas, libertar a imaginação.
O quadro é branco e puro, e as manchas são uma forma de expressar o seu amor. Esconde muita magia: ora com palavras de tristeza, que logo se apagam, ora com palavras de alegria, de amor e de felicidade, que teimamos em fixar.
Com ele muita gente aprendeu, e ele nunca se queixou, porque aquele quadro só tem amor para dar.
Isabella

O quadro é branco. Está encostado à parede e abraçado a uma fita prateada. Está vestido de branco, com manchas negras e alguns autocolantes. Parece uma pintura!
Se nos distrairmos, por um instante parece-nos um dálmata!
Diogo

Era uma vez um menino chamado Gervásio Alexandre!
Tinham acabado as férias e era dia de irem à escola conhecer o novo professor. Quando lá chegou, ficou assustado e surpreendido, e com vontade de rir, porque o professor era um quadro. Tinha cara de quadro e estava todo sujo. Começou então a explicar que teve uma aula de CFQ e teve azar com uma experiência meio maluca. Este professor apresentou-se com uma moldura de ferro à volta da cara, muito limpa, apesar da explosão.
Este professor era muito rígido, mas simpático também; era um craque a Português, como se conhecesse um mundo inteiro de palavras; parece-me que entrou no curso de línguas com média de vinte.
Disse-nos que os seus animais preferidos são as formigas, e que está sempre acompanhado da formiga rainha, que é muito grande, chegando a ter cinco centímetros.
Aqui têm o meu professor preferido!
Bernardo F.

Dá carinho às paredes.
Está sujo, mas é dele que sai o saber.
Fica manchado de tanto ensinar.
Tem um contorno prateado;
com um candeeiro por cima, para se destacar;
e  um melhor amigo agarrado a si,
pois tem medo de estar sozinho.
Tem parafusos a segurá-lo, para não cair
quando está nervoso, ou quando é fotografado pelo projetor.
As suas manchas parecem andorinhas… livres…
Como o pensamento!

Maria

domingo, 30 de setembro de 2012


Bem - vindos ao blogue do 8ºB

Estamos agora no 8º ano! E vamos reiniciar o nosso blogue, onde continuaremos a partilhar os nossos trabalhos e projetos de turma, ao longo do ano letivo. Que vai começar, numa escola renovada:


As coisas melhores

As coisas melhores são feitas no ar,
andar nas nuvens, devanear,
voar, sonhar, falar no ar,
fazer castelos no ar
e ir lá para dentro morar
ou então estar em qualquer sítio só a estar,
a respiração só a respirar,
o coração a pulsar,
o sangue a sangrar,
a imaginação a imaginar,
os olhos a olhar

(embora sem ver)
E ficar muito quietinho a ser,
Os tecidos a tecer,
Os cabelos a crescer.
E isto tudo a saber
que   isto tudo está a acontecer!
As coisas melhores são de ar
só é preciso abrir os olhos e olhar,
basta respirar!
Manuel António Pina

    A última encenação do ano passado, no ensaio. Foi das melhores coisas que fizemos!    

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ateliê de Expressão e Comunicação - 10

  
As três últimas sessões do Ateliê foram dedicadas ao desenvolvimento de trabalhos em volta da ideia do retrato – “o meu retrato, o teu retrato, o retrato da turma”.
Duas das sessões foram dinamizadas por Catarina Madruga e geraram um entusiasmo e uma entrega ao trabalho extraordinários.
Na primeira sessão, a partir da apresentação de auto - retratos de grandes pintores e da discussão acerca deles, os alunos desenharam o seu próprio rosto ou o rosto do colega sentado à sua frente, com o acompanhamento atento e disponível da Catarina.
     













Na segunda sessão, o desafio foi que cada aluno fizesse o retrato da própria mão, na posição que escolhesse, e experimentando vários materiais. O empenho na atividade foi maravilhoso!










Na terceira sessão, a última antes da apresentação dos trabalhos às famílias, cortaram-se as molduras para colocar os trabalhos que selecionámos, e que ofereceríamos depois aos encarregados de educação. Acabámos também um trabalho iniciado anteriormente, e que representa o retrato da turma, com as suas muitas cores.