Desafio: Os alunos, em três grupos, criaram um
texto com base numa cor que escolheram. Depois de construído o texto, criaram,
ou readaptaram, objetos para aquela história. Depois de um pequeno ensaio,
animaram os objetos, sobre uma mesa/palco, dando vida às palavras que iam lendo
expressivamente.
Azul
Olá!
Sou o azul!
Vim de
um bocado de céu, que caiu e aterrou nos rios e nos mares. Adoro nadar! Tão
depressa estou no oceano Atlântico, como a correr estou no Pacífico, ou logo,
logo, num outro qualquer!
E dou
tons mais alegres às flores.
Fico
mais escuro quando anoitece! Nessas alturas, em que todos me olham, com as
minhas estrelas e a minha lua, fico até envergonhado!
Dei um
salto e vim aterrar nos olhos de várias pessoas.
E numa
dança mais animada fui pintar os fatos das bailarinas.
Sou
cor fria nos glaciares, e cor quente nos bicos do fogão. Sou prioridade nos
sinais de trânsito, e beleza nos adornos das meninas!
Sou
mais que uma cor! Sou um sentimento! Se alguém se assusta de medo, apareço na
sua face!
Sou
cor de fadas, e de princesas, e de dragões e até de anjos! E de penas de
pássaros que voam pelo azul do céu intenso.
Trabalho
das alunas: Ana Rita, Bárbara, Beatriz e Bebiana.
Eu sou
o verde!
Sou a
cor da esperança!
Mas
também do enervamento, que me põe verde de raiva!
Ou de
desespero!
Quando
sou servido ao jantar, apareço com os legumes e algumas frutas!
Venho
com eles da mãe natureza!
Pinto
as roupas de muita gente, principalmente se forem “leões” como eu,
E dou
cor a lagartos e bichos que tais,
Ou
fico pelas canetas com que sublinho as lições.
Conhecem-me
dos provérbios e de expressões populares?
“Há,
mas são verdes!”
Ou da
sorte que vem no trevo… se tiver quatro folhas?
Eu sou
assim! Sou verde!
Trabalho
dos alunos: Bernardo Filipe, Bernardo Lourenço, Carlos Eduardo e Diogo.
Vermelho
sou eu!
Venho
da semente do tomate,
e sou
carne de chourição.
Apareço
no Verão, nas frutas ou em gelados!
E dou
cor às pessoas que …
Ficam
esquecidas ao sol,
Ou
ruborescem de paixão!
Sou a
cor do proibido,
nos
semáforos, para carros ou peões.
Às
vezes escorro no sangue,
Ou na
tinta das correções.
Bato
forte na bandeira
E
também nos corações.
E… sou
mau como o diabo!
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